Em tempos de pandemia, a presença do público nas Olimpíadas de Tóquio foi restrita e extremamente limitada. Com este cenário, as ferramentas do Marketing Digital, como as redes sociais, por exemplo, se tornaram os principais instrumentos para aproximar o público dos atletas e fazer com que eles sentissem um pouco do apoio de toda a torcida.
Ou seja, em meio a essa realidade completamente diferente dos eventos olímpicos anteriores, novas tendências de comunicação têm ganhado espaço, fazendo com que o elo entre o Marketing Digital e as Olimpíadas vá muito além do que a publicidade presente nos jogos ou aos patrocinadores, que garantem o espetáculo acontecer de forma mais agradável e com a infraestrutura adequada.
Neste artigo, resolvi fazer um compilado do que eu percebi entre a ligação do Marketing Digital com as Olimpíadas.
1. O poder das redes sociais
É inegável a força das redes sociais nas Olimpíadas. A começar pelos próprios Comitês Olímpicos, que divulgam a todo o momento a rotina de treinos e aquecimentos dos atletas, há as redes sociais pessoais.
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB), por exemplo, é uma das páginas favoritas dos torcedores, de acordo com pesquisa feita pelo IBOPE Repucom. No pódio do favoritismo, o COB fica em segundo lugar, atrás apenas dos Estados Unidos. O Time Brasil possui mais de 3 milhões de inscritos nas cinco plataformas analisadas pelo IBOPE: Facebook, Instagram, Twitter, YouTube e TikTok.
O Facebook e o Instagram são as redes sociais mais escolhidas pelos comitês, com 90% de presença entre os 30 países analisados na pesquisa. Por outro lado, apenas 7 contas foram criadas no TikTok, incluindo o COB.
De uma maneira geral, a estratégia foi usar os atletas como influencers para humanizar os perfis nas redes sociais. Sobre o uso das redes sociais pessoais, há vários casos de atletas que “bombaram” de um dia para o outro, como foi o caso do jogador de vôlei Douglas Souza – passando de 260 mil seguidores para mais de um milhão de fãs.
Em postagens bem-humoradas, o atleta de 25 anos mostra bastidores dos Jogos que estão sendo realizados em meio à pandemia. Gay, o atleta diz que se orgulha de levantar a bandeira LGBTQIA+. Em seus vídeos, brinca se referindo aos colegas de seleção como “gatas” e também dubla canções de Pabllo Vittar.
2. Celular, site responsivo e os Apps
Não é novidade para ninguém que as pessoas têm substituído cada vez mais o bom e velho desktop pelo celular. Desta forma, os acessos pelo celular importam – e muito! Os motivos são vários, por isso a importância de ter um site responsivo. Os números podem te convencer: na abertura dos jogos, a cada 100 pessoas online, 76 estavam acompanhando pelo celular.
Neste sentido, as Olimpíadas mostraram ainda que os aplicativos (Apps) têm ganhado cada vez mais força. Os apps das Olimpíadas reúnem diversas informações sobre o maior evento esportivo do mundo como programação, quadro de medalhas, notícias sobre as modalidades e vídeos. Ao todo são 203 países e 46 modalidades. Entre as mais populares estão futebol, vôlei, natação e ginástica artística.
Com a quantidade de jogos e disputas, os Apps para acompanhar as Olimpíadas são uma boa opção para os fãs do esporte assistirem à competição em qualquer lugar.
3. Big Data ao alcance de todos
Quando falamos em Big Data, a maioria das pessoas acredita que “apenas” o Google e o Facebook têm acesso às informações privilegiadas sobre consumidores e seus comportamentos, mas com os avanços em software dos últimos anos essa afirmação está longe de ser verdadeira.
Qualquer pessoa com os recursos certos – a maioria gratuitos – pode fazer um estudo de mercado mais detalhado do que qualquer empresa faria há 5 anos. Ferramentas como o próprio Facebook Ads e Google Trends permitem, em alguns cliques, que você saiba onde o seu público está, quantos são e como se comportam.
Desta forma, empresas de coleta de dados são capazes de fazer um levantamento incrível sobre o perfil dos torcedores que estão sendo impactados pelas Olimpíadas de Tóquio. E, como sabemos, como esta análise é possível direcionar muito bem praticamente todos os tipos de produtos para o público certo.
4. A força do Inbound Marketing
O Inbound Marketing tem sido uma estratégia cada vez mais comum entre as empresas que procuram se diferenciar no mercado. Até o Comitê Olímpico Internacional (COI) tem apostado nesta estratégia de Marketing Digital. O COI até tem uma plataforma voltada para oferecer conteúdo sobre as Olimpíadas para engajar e incentivar pessoas mais jovens sobre o tema. O COI entende que esses jovens serão os futuros consumidores dos jogos e, quanto mais engajados eles tiverem, melhor.
Espero que o artigo tenha sido útil e interessante.
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