Desde que o isolamento social iniciou em razão da pandemia da Covid-19 é explícita a intensa quantidade de lives ou transmissão ao vivo nas redes sociais.
No Instagram, por exemplo, o aplicativo informou ao site de notícias Business Insider que houve um aumento de 70% no número de transmissões ao vivo na plataforma. No Brasil, o aumento na audiência chegou a 50% – fazendo com que o aplicativo implantasse uma nova função para as lives, que permite que os usuários assistam e comentem nelas por meio da versão web do Instagram.
A consultoria americana Tubular Labs, especializada no segmento de vídeos na Internet, indica que houve um crescimento de 19% nas transmissões ao vivo pelo Youtube no fim de março – média de quase 3,5 bilhões de minutos de conteúdo por dia.
No caso dos artistas, as medidas de distanciamento social fizeram com que músicos recorressem às transmissões ao vivo pela Internet para continuar mostrando seu trabalho – o que impulsionou uma rápida expansão das lives.
A live da cantora Marília Mendonça, por exemplo, bateu recorde de público, com cerca de 3,2 milhões de espectadores simultâneos. A dupla Jorge e Mateus registrou 3,1 milhões de views e o rei Roberto Carlos comemorou seu aniversário que atraiu cerca de 1,3 milhão de pessoas na live.
A indústria de entretenimento é a parte mais visível do movimento. No entanto, as lives não se restringem à música. A live tem sido uma estratégia de muitas marcas para continuarem se comunicando com os seus respectivos públicos.
Como boa parte das pessoas teve de permanecer em casa, empresas, empreendedores, professores, padres, prestadores de serviço descobriram nas transmissões ao vivo uma nova maneira de interagir com o público. A atual onda de lives impulsionou o consumo de um formato de vídeo que até a pandemia era utilizado apenas em situações especiais.
É bom dizer aqui que, se sua empresa tiver um conteúdo de qualidade para compartilhar com seus seguidores, faça. Aproveite para construir audiência e fortalecer sua autoridade por transmitir conhecimento. No entanto, se não tem nada de interessante a dizer, não faça live só por fazer!
As lives não serão esquecidas após a pandemia
De acordo com estudo da consultoria Forrester, a audiência das lives é de dez a 20 vezes maior do que a de vídeos gravados. O que impulsiona o formato é a espontaneidade. “Há um sentimento de comunidade que as pessoas encontram nos vídeos neste período de distanciamento social. Isso elevou os vídeos ao vivo a um novo patamar”, disse a diretora do Youtube para a América Latina e o Canadá, Amy Singer.
As lives têm oferecido entretenimento, informação, intimidade e conexão. E, onde houver audiência, haverá publicidade – o que nos deixa a sensação de que as lives são exemplo de reinvenção de consumo que não serão esquecidas após a pandemia.
Aliás, a própria diretora do Youtube nos deixa sinais. “As marcas estão vendo que, se tiverem informação relevante para o público, as pessoas poderão gostar dos vídeos não roteirizados, mais naturais. Por isso, as empresas devem continuar a usar o recurso para se conectar com consumidores quando a pandemia terminar.
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