“As marcas de sucesso são aquelas que conseguem estabelecer uma ligação emocional forte com o consumidor”. A frase é do publicitário dinamarquês Martin Lindstrom escrita na obra A Lógica do Consumo.
O livro é resultado de uma análise feita com mais de 2 mil pessoas voluntárias que se submeteram a exames de ressonância magnética para descobrir como o cérebro reage à propaganda. A pesquisa do publicitário demonstra que mais do que o logotipo das marcas, o que é fixado na mente das pessoas são as percepções emocionais.
Após esse estudo aprofundado do comportamento do consumidor, o autor afirma que 85% das compras são decididas pelo subconsciente.
Essa abordagem é chamada Neurobranding – uma área bastante pesquisada que mostra diferentes estratégias que podem ser adotadas pelas empresas para conquistar a conexão emocional com o seu cliente.
Um bom exemplo é que, nos anos 80, as vendas de doces Hershey’s triplicaram após a estreia do filme ET. Em uma cena, o extraterrestre comia os chocolates da marca para matar a fome. Essa sutileza emotiva com que as empresas são apresentadas nos filmes ou novelas causam maior impacto e são mais lembradas.
O ser humano é regido pelas emoções e, para as marcas permanecerem duradouras – como a Johnson&Johnson e o seu inconfundível ‘cheirinho de bebê’ – precisam criar laços emocionais fortes com o consumidor.
Existem mecanismos e formas de ativar partes do nosso cérebro para tornar marcas lembradas (ou relembradas) mais facilmente diante de diferentes gatilhos mentais, além de formas de facilitar o nosso processo de decisão. Como sou especialista em Marketing Digital, quero abordar nesse artigo como o Neurobranding pode ser aplicado nas estratégias de comunicação no universo online.
Como usar o Neurobranding no Marketing Digital
- SENTIDOS: A sua marca deve despertar aquele tipo de boa sensação ao lembrarmos de um determinado cheiro, por exemplo. Mesmo que o seu produto seja virtual, há como explorar a visão. Quais as emoções que as cores, o layout e as fotos do seu site despertam no visitante?;
- STORYTELLING: Ao contar histórias interessantes e envolventes, emoções são despertadas. Com as sensações ativadas, as memórias são mais facilmente “acordadas”. As histórias da sua marca podem aproximá-las do seu cliente. Ao invés de falar que o seu produto é o mais tradicional do mercado, conte uma história que represente essa tradição;
- RECOMPENSAS: Explorar o relacionamento do cliente com sua marca de uma forma lúdica é uma excelente estratégia. Pode ser por meio de recompensas, incentivos, jogos ou alertas interessantes;
- SENSO DE URGÊNCIA: “Últimas peças da coleção” ou “Últimos dias da promoção” são exemplos simples de explorar o senso de urgência que realmente funcionam. Use a criatividade (e a sensibilidade);
- POSITIVISMO: Muitas marcas orientam seus vendedores a não utilizarem a palavra “não” em seu discurso de venda. Certifique-se de que o seu produto vai resolver “a dor” do seu cliente. Todo mundo gosta de ser apresentado a soluções, não é mesmo?;
- FOCO: Facilite as escolhas do seu cliente e pense em como tornar seu processo de decisão mais simples e focado.
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