A Indústria 4.0 é um termo da Quarta Revolução Industrial e o seu conceito engloba todas as inovações tecnológicas disponíveis para facilitar os processos industriais. Também conhecida como Smart Factory, ou Fábricas Inteligentes, a Indústria 4.0 cria estratégias que aliam tecnologia e meios de produção.
O interessante – e onde eu quero chegar – é que a vocação da Indústria 4.0 não é “apenas” a da incorporação de novas tecnologias no cotidiano industrial. Trata-se ainda de mudanças significativas em estruturas socioeconômicas, padrões organizacionais, culturais e comportamentais.
Vou te fornecer uma informação bacana para você entender a proporção destas modificações. Estudos apontam que até 2025, 40% das empresas tradicionais – independente do porte ou do modelo que tenham de negócios – vão deixar de existir em função da incapacidade de se adaptar a essa era digital.
Sim, é assustador. Todas essas fusões – dos mundos físico, digital e também do universo biológico – são conhecidas e têm sido chamadas de Transformação Digital. Sim, transformar-se digitalmente é, como estamos vendo, um pré-requisito para empresas que desejam se manter como grandes players no mercado.
Para realmente acontecer essa adaptação, acredito (e defendo como consultor de Tecnologia e Marketing) que a mudança de cultura dentro das empresas deve acontecer antes da tecnologia. Com os pés bem no chão, mudar sem ter uma cultura digital não serve de nada para um negócio.
Claro, as tecnologias têm papel importante para colaborar com o trabalho de gestores e funcionários. Sim, é preciso investir em ferramentas digitais, mas a Transformação Digital vai além. São as mudanças de comportamento, atitude, pensamento, postura e posicionamento do modelo tradicional para o modelo digital. Transformação digital é, na verdade, sobre pessoas e sobre a forma de resolver problemas e gerar valor para os clientes.
Transformação Digital – uma gestão de pessoas pela inovação e rede de valor
As novas expectativas dos clientes – experiência e engajamento do consumidor – são fatores críticos para a sobrevivência das indústrias nesta nova dinâmica competitiva.
Um líder digital enxerga os consumidores como uma rede de geração de valor. Já os líderes tradicionais veem os consumidores como um mercado onde o valor flui em apenas uma direção, a competição permanece em uma indústria definida e os principais ativos são mantidos dentro da empresa.
No mundo tradicional, o valor é definido pelos negócios e as empresas funcionam com o foco em produtos, otimizando os processos e o modelo administrativo usando como base o impacto nos negócios. Em contraste, no mundo digital, o valor é criado tendo em vista as necessidades do cliente.
As empresas em transformação precisam descobrir as novas oportunidades de gerar valor para o consumidor e, assim, se manterem à frente dos demais. É preciso avaliar as mudanças e criar um futuro digital para o negócio.
Quando a finalidade de “produzir calçados de qualidade” muda para oferecer aos clientes uma experiência inesquecível de compra de sapatos, a visão do propósito muda automaticamente. Como já abordei o assunto em um outro artigo no #BlogDaTribo, as empresas precisam migrar de um modelo transacional para um modelo de relacionamento construído ao redor de serviços e experiências ao invés de “apenas” produtos. A tecnologia deve ser pensada como uma ferramenta para alinhar cada vez mais os seus processos com as necessidades dos seus consumidores.
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