O Google decretou o “fim dos cookies” de terceiros a partir de 2022 e avisou que não vai substituir essa tecnologia por outro tipo de rastreador online individual. Esta mudança irá limitar um dos principais recursos utilizados por anunciantes na publicidade digital: os anúncios personalizados individualmente.
Para você entender melhor, cookies são pequenos arquivos que servem para te rastrear na Internet, ou seja, para registrar dados da sua navegação como os sites que você visitou, as palavras que digitou, o que pesquisou e até por onde seu mouse passou. Praticamente tudo que você fez naquela janela.
Tal decisão seguiu os passos de concorrentes como Mozilla Firefox ou o Safari, da Apple, que optaram pela retirada, alegando maior segurança aos usuários, uma vez que os cookies rastreiam o perfil de cada pessoa para definir padrões.
Ativistas de privacidade há anos criticam empresas de tecnologia, incluindo o Google, pelo uso de cookies para reunir dados de navegação dos usuários pela Internet que permitam o desenvolvimento de perfis de interesses para fins de exibição de publicidade dirigida.
LGPD
Aliás, desde que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor em setembro de 2020 no Brasil, os sites foram obrigados a solicitar permissão para os cookies, deixando o usuário com maior autonomia quanto às informações compartilhadas. Esta Lei foi inspirada em iniciativas internacionais e, de modo geral, trata de coleta, armazenamento, processamento e compartilhamento de dados pessoais dos indivíduos residentes ou localizados no Brasil por parte das empresas.
Nova realidade dos navegadores e a publicidade digital
A decisão aponta para mudanças aceleradas no mercado de venda de publicidade digital. Atualmente, o Google coleta informações de usuário para criar perfis digitais e direcionar publicidade que sejam mais alinhados com os interesses dos usuários. Diante disso, as marcas e profissionais de marketing precisam de soluções acionáveis para se prepararem para as transformações que virão. Acompanhe o que acredito que serão algumas prioridades das novas condutas (e que o próprio Google indica), confira!
Relações diretas com clientes devem ser construídas
Você ainda depende de uma outra empresa (e de cookies de terceiros) para se aproximar dos seus clientes? Saiba que essa prática está chegando ao fim. Com a mudança na mentalidade da indústria e a reformulação no Google Chrome, é importante que as marcas estabeleçam relações diretas com seus consumidores.
Como fazer isso? É, de fato, manter a relação direta entre uma pessoa e um negócio com dados compartilhados conscientemente e com consentimento. As marcas podem adotar ações para aprender mais sobre os consumidores por meio de marketing de conteúdo, materiais ricos, programas de fidelidade, ofertas exclusivas e cupons. E, à medida que a marca desenvolve essa relação, é essencial colocar a privacidade no topo da lista de prioridades e comunicar claramente aos consumidores sobre aquilo que eles estão aceitando.
Assegure-se de que sua política de privacidade seja acessível, fácil de compreender e atualizada em relação às suas práticas. Seja transparente a respeito de como as pessoas podem exercer controle sobre seus dados.
Tenha dados conectados e limpos
Para adequar o seu negócio é preciso garantir que os dados cookies first-party, que são criados pelo site que um usuário visita, estejam limpos, bem gerenciados e conectados com seus sistemas internos. Isso vai ajudar a evitar tropeços operacionais quando os dados de terceiros forem desativados.
Use a tag global do site do Google para mensuração mais eficaz
A tag global do site ajuda a gerenciar futuras mudanças no ecossistema de mensuração:
- Ela insere cookies first-party dentro do seu site, para mensurar tráfego e conversões junto aos usuários que consentirem.
- Ela permite que os negócios integrem os recursos e extensões mais recentes quando eles estiverem disponíveis.
Isso ajudará você a ter uma visão mais holística das ações dos seus clientes em todas as plataformas do Google, usando seus próprios dados first-party que, como já expliquei, são criados pelo site que o usuário visita.
Focar no longo prazo
Pode ser tentador ir atrás de soluções de curto prazo, como comprar dados de usuários ou usar ferramentas de publicidade baseadas em identidade. No entanto, os profissionais de marketing precisam pensar se essa é a melhor saída. Vale a pena tomar um atalho que viola a privacidade das pessoas? Como isso vai se refletir na reputação de uma marca?
Esse é o momento de adotar uma visão de longo prazo: investir na construção de relações de confiança com os consumidores, em uma estratégia forte de dados first-party e em uma experiência que coloca a privacidade à frente de tudo.
De um modo geral, um futuro focado na privacidade está surgindo. Esse é o caminho que a indústria está tomando. Essa é a estrada diante do Google Chrome, e é disso que você precisa para estar mais próximo dos seus clientes. Pelo menos, é o que tem se desenhado.
Nós, da Agência Tribo, desde o início, estamos acostumados a transformações no meio digital. Está no nosso DNA abraçar cada mudança e fornecer os melhores resultados para os nossos clientes.
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