Se tem uma coisa importante na publicidade e no tracionamento de um negócio é o data-driven marketing. Com ele, a empresa toma decisões sem nenhuma base fictícia, fantasiosa, irrealista e demais sinônimos. Talvez “sensatez” seja a palavra que cerne dessa forma de fazer marketing.
Então, neste artigo eu quero te mostrar mais sobre data-driven marketing para que você entenda que só tem a ganhar se aplicá-lo na sua empresa. Vamos nessa?
Antes, é preciso entender que o data-driven marketing é o marketing realizado com base em dados. Ou seja: considera-se todas as informações disponíveis (pesquisas, relatórios, estudos etc.) e, então, define-se o que será feito na área de marketing.
Em outras palavras, é o conceito que tira de jogo os achismos. Não há lugar para, por exemplo, executar campanhas voltadas ao público jovem só porque o CMO é jovial e acredita que o público também seja.
Com o marketing digital, o data-driven é ainda mais eficaz graças ao grande poder de segmentação possível.
Acompanhe o artigo para entender melhor.
Benefícios do data-driven marketing
O principal benefício do data-driven marketing é a possibilidade da liderança de uma empresa tomar decisões eficientes, que atendam a uma demanda real. Tal efetividade se dá pelo reflexo do meio, obtido de diversas maneiras possíveis:
- pesquisas com clientes;
- pesquisas com visitantes do estabelecimento;
- relatos de profissionais do mercado;
- relatos de funcionários e parceiros da empresa;
- desempenho dos concorrentes;
- notícias do setor que a empresa atua; entre outros.
Dessa forma, a empresa aprende as preferências do cliente, compreende melhor o nicho e o mercado ao qual está inserida e consegue fazer uma análise introspectiva a procura de algo que descobriu estar prejudicando o desempenho das campanhas.
As próximas ações, portanto, serão embasadas por dados.
Exemplos de data-driven marketing
A escolha de patrocinar um evento do nicho ao invés de lançar uma campanha de OOH tradicional após levantarem informações que comprovem a aceitação deste evento entre o público-alvo é um exemplo de data-driven marketing.
Ou então, a concorrência já tomou essa dianteira e é a principal patrocinadora deste evento. Mas, as análises também mostram que este mesmo público sente falta de mais informações sobre os palestrantes ou apresentadores do espetáculo. Prato cheio para uma campanha de marketing de conteúdo.
Percebe como, nos dois casos acima, a decisão partiu da consideração de informações reais? Este preceito deve ser respeitado inegociavelmente, razão pela qual também devemos pensar sobre a cultura de data-driven.
Data-driven marketing precisa ser uma cultura
Ter uma cultura data-driven significa colocar este conceito acima das opiniões pessoais, ou seja, dar aos dados a responsabilidade por indicar as próximas ações. Isso é fundamental em todo o time, a começar pelas pessoas da liderança.
É importante ressaltar isso porque o data-driven marketing é muito bonito na teoria, mas incomoda a muitos na prática. Isso acontece frequentemente porque é mais fácil para qualquer pessoa seguir caminhos aos quais ela já está habituada.
Então, deve estar na cultura da empresa que integrantes de todos os times olhem para os dados com transparência, sem procurar por sinais que, simplesmente, reforcem suas ideologias pessoais. Ou seja: se já foi comprovada a aceitação da comunicação via vídeo com sua persona, mas você particularmente não gosta de audiovisual, lance campanhas de vídeo sem torcer para que elas fracassem.
Isto significa, repetido o que eu disse há três parágrafos, colocar o data-driven marketing acima dos anseios pessoais.
Como tomar decisões de marketing segundo o data-driven em 6 passos
Achou interessante o que falamos sobre essa cultura até aqui? Realmente, os benefícios de implementá-la são reais porque, ratificando, ela pauta todas as ações do time de marketing em informações reais.
Antes de falar sobre os 6 passos em si, saiba que antes de tudo você precisa se certificar de que a cultura data-driven está presente no seu time. Sem isso, essas etapas serão repetidas diversas vezes sem levar sua empresa a algum lugar.
Dito isto, siga a sequência abaixo:
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Definição de objetivos
Não quero repetir frases clichês como “se não há objetivo, qualquer lugar serve”. Mas elas são verdadeiras. Você precisa de um objetivo para envolver sua equipe e colocar um propósito profissional na mente de cada colaborador.
Será o objetivo que colocará um deadline para determinado projeto. E é este deadline que colocará um sentido para a empresa existir todos os dias. É o que aproxima uma organização da missão que defende.
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Definição de métricas que serão avaliadas
Antes de dar o primeiro passo, pessoas-chave precisam saber muito claramente o que é que precisam avaliar — assim como quais são os números irrelevantes que fazem parte do pacote.
Descobrir essas métricas com campanhas em andamento é algo que, simplesmente, não existe, considerando que desde o início toda campanha possui um objetivo passível de mensuração.
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Definição de quando as métricas serão avaliadas
O quando também é importante aqui. Às vezes, é preciso esperar as campanhas maturarem, ou seja, penetrarem no público-alvo para, só então, analisar a percepção deles.
Só então é que as pessoas responsáveis devem analisar e interpretar os números.
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Analisar os dados e tomar decisões
Finalmente. No quarto passo a empresa analisa todos os dados referentes à campanha. Tanto de desempenho (conversões, vendas, aumento de leads, etc) como de aceitação do público (qual a fração entre os que gostaram e os que não gostaram, por exemplo).
Com os dados claros e apontando direções, é hora de tomar decisões que levem a empresa no rumo desejado. Este rumo é defendido pelos dados. A campanha seguinte, portanto, terá mais ou menos representatividade, mais ou menos regionalismos, mais ou menos exposição do produto… e por aí vai.
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Acompanhar as métricas pós decisões recentes
De nada adianta fazer ajustes e virar as costas. Nem sempre as primeiras mudanças na trajetória colocarão o veículo na orientação certa, então você deve acompanhar como as métricas reagirão após as mudanças aplicadas.
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Recomeçar
Como data-driven marketing é uma cultura, sua execução é infinita. Cada decisão deve ser tomada observando os dados, ou seja, o recomeço acontece incessantemente.
E aí, o que achou deste conceito? Talvez você veja um problema na questão de coleta desses dados, mas, acredite, é possível extrair informações úteis para suas campanhas de marketing por meio de vários métodos.
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